sábado, 21 de janeiro de 2012

História sem explicação



Estava voltando de um local, não consigo me lembrar qual, em um ônibus cheio de pessoas estranhas e cada uma com suas histórias, experiências e sofrimentos. Enquanto estava sentado na frente do ônibus conseguia ver tudo que estava em minha frente e o caminho a ser percorrido, mas quando uma parada casual uma pessoa entrou, um senhor de pele tem corroída pelo tempo, usando boné azul e amarelo, bermuda, camiseta Apolo e carregando uma bagagem. Não sei pq fiquei encarando o senhor, foi estranho, como se o conhece-se e a única coisa diferente fosse nossas idades.
O ônibus voltou a se locomover e como por estranheza o senhor olha para mim fixamente e me senti em um local com dois cômodos escuros entre eles passava uma linha branca reluzente com escritas dizendo: “Mesmo que a vida possa tirar seu sorriso, seu sorriso é vida”
Tentei não me deixar levar pelo que ocorrida, na verdade tentava entender de onde poderia ter vindo tudo e quem afinal era aquela pessoa, tão familiar, mas com uma diferença de idade que era insuportável. Enquanto estava profundo em meus pensamentos escuto algo cair atrás de mim, rapidamente olho para trás procurando o que seria. Reparei ser um pequeno livro, de capa verde com pequenos detalhes vermelhos, não conseguia entender sua capa com formatos de imagens fora do meu conhecido. Ao abrir o livro só vi que havia apenas duas páginas escritas com histórias diferentes, uma falava de um grande tigre e outro falava de apenas um bebê humano, mas observando melhor mesmo com suas diferenças eles sempre se encontravam em algum ponto que me deixava intrigado. Por que na fome, sono e solidão os dois são tão parecidos e nada em suas histórias nisso se divergem?

Me aprofundei tanto na conversa que outro barulho me chama atenção, neste momento era como se alguém estivesse batendo na porta com delicadeza, mas como se tivesse pressa. Vou até a porta e a abro, mas não há ninguém na porta... Olho para dentro da porta e só vejo escuridão. Fecho a porta e volto a ao livro tentando entende-lo pq apenas em duas páginas e em cada um ser, quando novamente batem na mesma porta, um pouco mais rápido e forte. Novamente abro a porta e não encontro nada, a fecho e me lembro de algo que havia esquecido o senhor que estava do outro lado. Olho rapidamente em direção ao lado que estava e não o vejo mais, fico assustado. Comecei a andar em direção onde o senhor estava e a única coisa que acho é apenas um bilhete dizendo: “Não devo mais estar olhando para o lado certo, algo sumiu e devo achar”. Assustado amaço o papel e me afasto sem entender... Quando novamente batem na porta, corro o mais rápido que pude e novamente escuridão.

Deixo a porta aberta, sentado na frente dela e com o livro em minha mão, só que neste momento estou olhando para janela aonde vejo luzes brilhando e um som que está abafado, pois a janela estar fechada. Respiro fundo e vou até a janela abri-la. Quando a abro sinto um silêncio, apenas escuto o som do vento entrando e passando pelo meu corpo como um abraço, coloco a cabeça para fora esperando sons, barulhos ou qualquer tipo de coisa, mas apenas o vento bem e as luzes continuam lá. Começo a ficar na duvida de como com a janela aberta poderia escutar mais do que com ela fechada.

Com janela e porta abertas não consigo entender pq delas abertas nada acontece e pq o senhor sumiu e deixou um recado tão estranho. Não consigo achar o motivo de tudo isso e como resolverei. Alguma coisa há nessas ações estranhas para eu descobrir, não consigo descobrir. Algo deixei escapar, preciso achá-la de alguma maneira, mas por onde começar?




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Lembranças sem futuro.


Ando em minha bicicleta sem saber para onde vou... O futuro é estranho para mim... O que será se eu for até o final dessa estrada?
Nesse pensamento estou mergulhado, não sabendo muito bem o que pensar e agir. Afinal, o que fazemos para continuar andando mesmo com tantas pedras em nossas costas?
Essa não é uma história, não é uma vida... Simplesmente é...

Me lembro de estar agoniado com algo, sentado no sofá olhando para o teto com meus pés descalços tocando o chão frio sem luz, viro minha cabeça em direção a janela com esperança de que algo apareça e diga o que realmente sou. Enquanto olhava para fora, só imaginei que em todas as luzes que via se realmente existiria uma luz para mim ou sou apenas o que irá ver, mas nunca ter, tenho de desvendar o que realmente é.
Com os pensamentos contínuos em minha mente, logo me vejo em outro lugar, como se apenas um flash de luz estivesse passado e me apresenta-se outra realidade, neste momento estou com um grupo de amigos, todos rindo se divertindo e pareço estar em um restaurante, mas como cheguei até aqui?
Tento descobrir como cheguei lá, mas não lembro só me lembro de estar em casa sentado no sofá em uma escuridão que domina. Tento me distrair um pouco desse pensamento e ouço o que eles falam.

-Hahahah, você se lembra é? Não lembrava disso, foi bem engraçado – Um rapaz falava
- Sim, estávamos todos lá. – uma menina se vira para mim – Você também se lembra?

Não entendo do que falavam e não sabia que responder, mas tive medo de perguntar o que seria então balancei a cabeça afirmativamente e continuei a ouvir

- Seria tão legal se pudéssemos voltar a fazer uma viagem como esta algo que valeu apena fazer. Que tal tentarmos novamente? – o mesmo rapaz de rosto desconhecido comentava.

O estranho que dentro de mim algo fala que ele é amigo, mas não consigo identificar seu rosto muito mesmo quem ele realmente é, mas estranhamente não me sinto incomodado nem acuado com eles. Comecei a ter medo, pois quando reparei nos demais eram como sombras, algo que parecia sonho, não conseguia dar forma a nenhum deles ou ao local que estávamos.

Novamente uma luz veio a mim, mas nesse momento me levou a um local que conhecia, era uma praia, estava sentado em uma estrutura de madeira de cor escura, estava já noite, dava para ver estrelas e a lua, senti um calafrio, pois sabia que naquele local acontecerá algo que me feriu, mas não lembrava. Enquanto estava perdido em meus pensamentos senti uma mão me tocar do lado esquerdo com uma leveza, mas com sentimentos, olho para o lado e vejo uma pessoa que não via há anos, alguém que feri...

- Está tudo bem com você? – ela fala baixo e se aproximando de mim
Falo meio sem jeito e assustado – Não sei se está, estou me sentindo estranho... Como se algo estivesse mudando e eu não estou vendo -
- Ei, que tá acontecendo, me conte... Eu estou aqui ao seu lado, não estou? – sorrindo e encostando a cabeça em meu ombro
- Como posso dizer? Eu não sei como vim parar aqui, tudo que me lembro era estar no sofá de minha casa sozinho... O que aconteceu comigo?
- Eu sei o que aconteceu, mas o que é mais importante? Estar aqui comigo ou pensar em coisas que não tem importância? – lentamente ela começa a passar os braços em minhas costas como se quisesse me abraçar
- Eu também sei o que aconteceu, mas o estranho é como cheguei aqui e por que logo você está aqui ao meu lado depois do que fiz com ti?

Neste momento, me lembrei do porque o local era tão marcante para mim, foi aonde nós brigamos. Eu estava furioso por ela ter achado que eu não tinha coragem de assumir o que sentia por ela, de que era realmente ela que queria, mas não conseguia segura-la para mim.

- Sim. Aprendi que mesmo você sendo todo malvado, ciumento, bobo, cabeça oca, você foi à única pessoa com a qual pude ser eu mesma, alguém que mesmo com os maiores problemas nunca me deixou de lado e sempre procurando um meio de estar ao meu lado sem questionar. Você sempre foi um guardião.
- Por que está me falando tudo isso apenas agora? – ficando com uma expressão de surpresa, mas também de raiva
- Não tive a oportunidade, não dei valor a você mesmo estando perto ou longe, por isso hoje estou com ti. – levanta a cabeça, colocando a mão bem me leve no meu rosto e me fazendo olhá-la – Você é muito mais do que poderia pedir...

Um silêncio profundo se abate, não sei o que realmente está acontecendo e não sei o que falar, mas quando criei vontade de falar novamente me vi no restaurante com os amigos, mas estranhamente ela também estava lá, ao meu lado rindo e segurando minha mão.

- Realmente, deveríamos fazer aquela viagem novamente, mas será que mudou muito desde a ultima vez que estivemos lá? – outra pessoa comenta

Nesse estante me dei conta que todos que estavam na mesa eram pessoas que conhecia, mas não que ela se conhecessem, pois sei que suas vozes nunca se encontraram e que realmente não estava em uma realidade humana. Tento achar um meio de sair, pois sabia que não era real.
Após correr sem rumo e sem entendimento me vejo em uma bicicleta, toda prateada e em uma estrada deserta com um sou nascendo atrás de mim, me lembro que foi isso a minha ultima sensação de vento e liberdade. Enquanto pedalava vi uma pequena casa, branca com telhados alaranjados e com duas árvores de cada lado, e resolvo ir até ela.
Chego perto, coloco minha bicicleta próximo a porta, amarro-a com uma corrente que tinha e vou em direção a porta. Enquanto me movia até ela, senti como se tivesse atravessado algo, como fosse uma “barreira”, mas não me deixo preocupar por isso. Abro a porta e vejo que estou na casa que sempre ia dentro de mim. Ela está mobiliada e com várias lembranças, dores, alegrias e amores, havia fotos, instrumentos, desenhos, textos, armaduras, armas e bem no fundo um espelho. Me lembro que nesse espelho era o que me fazia voltar para realidade, mas dessa vez nada acontecia.
Não me importei de não voltar, me sentei e comecei a rever todas as coisas que me haviam passado, desde criança até o exato momento, perdi horas lembrando de tudo e de todos, mas algo me fez olhar para direita aonde tinha uma janela, por ela vi algo que não lembrava... Era lindo, uma lagoa, com o brilho lunar sobre ela, com barulho de vento batendo nas folhas que por sua vez faziam uma musica calma, ao fundo havia montanhas com seus picos brancos devido a neve. Eu sempre amei este local, foi onde eu criei meu canto especial para guardar minhas coisas.
Ando até o lado, sentindo o vento batendo em mim, mas que estranhamente parecia ter uma voz nele, uma voz com tom forte, mas suave e carinhosa. Quanto mais chegava perto do lago mais a voz se tornava mais forte e nítida, eu reconheci que era a garota na qual estava conversando antes, só que ela dizia coisa que não me faziam sentido.

- Por que não consegui ter coragem de estar ao seu lado? Não queria te deixar só e não quero.

Não entendo o que ela queria, não sabia o motivo disso, mas sentia que ela estava perto de mim e com sua mão segurava a minha com carinho e emoção. Tentei responde-la no que falava, mas parecia que nada chegava.

Parei novamente, sentei-me perto da margem do lago e comecei a pensar no que foi tudo isso que aconteceu e por que acabei chegando aqui, foi quando novamente o flash veio me fez ver o que realmente havia acontecido. Me vi deitado no sofá, com os pés descalços no chão e olhando para a janela, o mais estranho é que não estava olhando para janela e sim me vendo. Tomei um susto, comecei a gritar desesperadamente, entendi o por que de tudo, eu havia me matado.
Quando comecei entrar em perdição uma mão tocou em meu ombro e falou em calma

- Sei o que fez, não lhe culpo por isso... mas não queria que tivesse visto o que acabou de ver. Sua vontade de morrer foi grande, por isso quis te dar alegria... mas sei que você não é simples. Você não foi covarde muito menos um fraco, você foi uma das pessoas mais forte com que tive o prazer de conhecer.

Chorando e sentindo a mão em meu ombro mas sem coragem de olhar para trás - Então qual foi a razão disso tudo, de me lembrar coisas e depois me mostrar que não eram verdade?

- Tudo realmente não foi real, mas foi uma forma de que eu tive de mostrar que você sempre foi forte, que sempre agüentou as pancadas não importa como, mas agora eles não precisam mais de você, eles tiveram a oportunidade de estar e viver com ti, mas não o aceitou como realmente era e preferiam viver em mentiras e sofrimento. Você é forte, pois mesmo em momento que lhe dei você não se deixou abater e nem levar com a situação, continuou sendo o que era em vida. Talvez nunca entenda realmente por que se matou, mas já te digo que não foi por medo nem triste, e sim, se libertou dos que nunca realmente quiseram você.

Passo a mão nos olhos cheios de lágrimas, olhando para o sofá aonde estava um ser que fez tudo que dava para estar vivo, mas não sabia o motivo de estar. Um ser que brilhou muito mesmo estando em completa escuridão.

- O que farei agora? Não estou mais vivo e não tenho mais ninguém... – resmungo
- Quem disse que não esta? E quem disse que está só? Lhe disse que agora está livre e agora que irá realmente viver e ver que em todos os momentos com o qual passou nunca esteve só...

Bem devagar a mão começa a me puxar e me virar para ela, apartir daí não se soube mais de nenhuma lembrança ou presença, como se tudo não tivesse existido mas que ao mesmo tempo existe por todo o sempre.



Não posso fazer o preciso, mas faço o que consigo...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

História da Cachoeira o/



Há tempos marcávamos para sair, mas não sabíamos para onde... Ficamos duas semanas pensando em algo e nada vinha, até um dia juntos dentro de um ônibus lemos um anuncio sobre um ótimo sitio e bem conceituado. Assim que viu, logo você anotou o numero e não me disse, apenas anotou para ligar mais tarde... Soltamos do ônibus e fomos para casa andando juntos e parando um pouco para alguns beijos e carinhos.
Chegando a casa, falei que iria aprontar nossa jantar e você foi logo para o computador saber mais sobre o sitio e pesquisar preços e como chegar, após alguns minutos você me ouvi falando: "querida, a janta tá pronta, vem cá se não irei de ir ai te buscar" e dando uma risada de final. Você rapidamente esconde as informações que pegou e vai até a sala aonde eu havia colocado um DVD romântico para assistirmos, luz de vela e um macarão estilo italiano para jantarmos...
Reparando que eu havia me sentado no chão, você veio para perto e sentou-se entre minhas pernas e começamos a ver filme e jantarmos juntos. Quando o filme acabou, rapidamente você virou para mim e disse: "mo, tenho uma surpresa para ti, mas não posso te contar agora... você aceita viajar comigo este final de semana?", com cara de meio sem entender mais sorrindo rapidamente responde: "claro querida, pq não? Estamos tentando fazer umas coisas juntos e se tu já tem algo em mente, pq não?", logo você dá um salto de felicidade, me beija, levanta, desliga a TV e o DVD e liga o rádio. Eu meio que gostando de te ver tão animada começo a sorrir e ficar contente por está daquele jeito, mas logo vieste para perto de mim e começou a pedir para dançar
Estava meio relutante, mesmo assim você sabe como me trazer e me convenceu de levantar e dançar com ti. Dançamos a noite inteira... Até que minha memória lembrasse... Alguns dias se passaram e já era sexta e iríamos viajar... Você estava para lá e cá desesperada querendo ver se não faltava nada na mala e eu falando: "querida, tá tudo aqui, qualquer coisa se esquecermos algo eu tento algo para arrumar"; após uns minutos você vê que tá tudo em ordem, me dá um selinho e fala: "Se tu não se mexer logo não vamos chegar lá", dou uma leve risada e te puxo de leve e te dou um beijo, logo falo: "não dá, você me completa e não me incomoda em perder mais alguns minutos aqui"
Entramos no carro, colocamos nossas coisas bem arrumadas para que não houvesse nenhum problema e começamos a viajem, após 2h de viajem, chegamos ao sitio e fico pasmo pela beleza que havia nele, animais, um grande rio com um lago e montanhas por perto... Algo que só uma obra de arte consegue retratar de tentar beleza. Chegamos e vou direto a administração com ti, quando falo que quero um quarto você diz que já tá tudo programado, que eu não precisava me preocupar, olhei rapidamente para ti e pergunto: "Ué querida, tu já fez tudo aqui? Mas quando?", com um sorriso no rosto você responde: "menininho, se lembra daquele dia no ônibus que vimos um anuncio? Então, liguei para cá, peguei as informações e fiz a reserva para nós", meio sem graça te dá um beijo e vira para o atendente falando: "Ainda bem que achei minha alma gêmea"...
A noite se passou e dormimos ao som da natureza e acordamos juntos quando um passarinho para em nossa janela e começa a cantar, fico meio chateado pq tava dormindo e não queria sair dali com ti, pois parecia um sonho, mas logo você começa a tirar o cobertor sobre mim para que eu me levante, mas não querendo começo a fazer birra falando: "amor, volta vá, deita aqui e vamos dormir um pouco mais...", você dá uma risada, pega um travesseiro indo até a cama e sobe em mim: "Hey preguiçoso, vamos levantar, tem coisas que quero fazer com ti, então se não levantar irei te bater com este travesseiro até levantar". Rapidamente me levanto, pego um short, uma blusa e grita: "é isso ae, to pronto, vamos nesta!!!", novamente tu ri e vai até mim colocando a mão em meu rosto: "seu bobo, vamos tomar um banho, tomar um café da manhã e vê se perde está cara de sono*
Faço o que pediu, tomamos um banho juntos que nos desperta logo pela manha... Você indo à minha frente segurando minha mão, pois ainda estava meio sonolento e sem animo, queria ficar mais perto de ti... Comemos o café e durante nossa estadia na sala de refeições, o um dos empregados aparece dizendo: "Bom dia a todos, venho aqui para avisar que dentro de 1h o barco de passeio estará pronto para zarpar, quem quiser ir, me avise. Não se esqueçam, em 1h ele partirá", você olha para mim rapidamente como se já soubesse de algo e fala: "Hey hey dragãozinho, vamos para este passeio?", vendo que você sabia de algo, deixo quieto e sigo o momento para ver no que dá: "Sim querida, vamos sim.... mas com uma condição", você me olha torto e fala: "E qual seria então?", respondo rapidamente: "não me deixe sozinho dentro do barco, tenho problemas, não curto muito ficar em uma coisa que flutue", você dá uma risada: "okay, okay, medroso de rio..."
Voltamos para o nosso quarto, nos arrumamos com roupas leves e passamos protetor contra insetos e sol,  vimos que fizemos tudo em 20minutos então resolvemos ficar na varanda de nosso quarto olhando a beleza e o movimento do rio, alguns minutos se passaram e pelo alto falante do barco o capitão anuncia que em 10min o barco sairá, pegamos nossas coisas e fomos rápidos para ele. Ao chegarmos vemos que o barco está com quase a capacidade máxima e que o passeio parecia ser realmente bom... Víamos famílias, casais, idosos, amigos... Todo o tipo de pessoas por lá... E fomos até a frente do navio no segundo pavimento. Ao chegar procuro um local para que possamos ficar a vontade vejo que tem um local que podemos ficar sentados vendo a paisagem toda
O barco zarpa e logo nos sentamos como costumamos ficar... Eu atrás e você entre minhas pernas. O barco não demora muito e chega perto da parte montanhosa e reparo uma cor branca descendo a montanha e fala: "Olha só queria, ali pelo visto possui uma cachoeira... será que dá para chegarmos lá?", você olha para direção que havia falado e avista: "querido, não sei, não vi isso no site", tapo de leve seus ouvidos e grito chamando o capitão, logo ele chega e pergunta no que poderia ajudar, aponto para o local e pergunto: "Aquela cachoeira é acessível? Tem como chegarmos lá a pé ou temos de pegar um transporte?", ele olha e responde: "Bem, há dos dois meios, mas andando demora mais para chegar lá, você podem alugar um barco e ir até lá... pelo que percebeu é bem próximo das casas..."
Agradeço ao capitão e falo bem baixo em seu ouvido: "okay, isso não era algo que sabia, então agora é minha vez de fazer algo por ti...", após 1h de viajem, voltamos para o sitio e te deixo no quarto para que possa tomar um banho e vou correndo até a administração e peço um barco a motor para que pudesse ir até lá, após uns 30mins volto para o quarto e te vejo com uma cara emburrada, e você logo fala: "não gostei de ficar só, que inventou desta vez?", logo vou até você lhe dou um selinho e digo: "heheh, amor, consegui de irmos para aquela cachoeira que te falei, vamos agora enquanto o sol está alto?
Você afirma que sim movendo a cabeça e me beija e dizendo que me ama e não saberia como seria a vida sem mim, fiquei meio corado devido a isso, mas meio que disfarcei. Deixei  você vendo TV no quarto enquanto arrumava uma mala rápida para a viajem e peguei alguns alimentos caso sentíssemos fome...
1h depois estávamos prontos e dentro do barco, recebi as ultimas instrução de como se pilotar o barco e fomos... Eram 13hs e saiba que ainda poderíamos aproveitar bem a luz natural e ficarmos juntos... Ao chegar, parei o barco, o amarrei em uma árvore e a te tirei to barco e de mãos dadas te levei até a cachoeira... Ao chegar lá, vimos que era um local lindo, água azul e cristalina, com uma grande "piscina" onde poderíamos ficar tranqüilo sem que a queda d'agua nos incomodasse, você logo começou a brincar e me levou com roupa e tudo junto com ti para dentro d'agua, começamos a nos beijar, trocar carinhos... E fizemos tudo que queríamos... 3h depois estávamos sentados em uma pedra alta onde dava para ver o barco, nossas coisas e o sitio, lá parei e falei: "Minha ursinha, este foi o melhor um mês de casados que imaginei... eu te amo e quero está ao seu lado", você não fala nada, se vira ficando de frente para mim: "você me completa assim como eu a ti, quero fazer coisas por tu que fiquem em sua memória para sempre"